terça-feira, 25 de outubro de 2016

O jogo educativo- Fábrica de Palavras

No âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação foi-me proposto a realização de uma tarefa que consistia na procura de um jogo educativo online, que considerasse útil como apoio à aprendizagem da criança, e na elaboração de uma breve descrição e reflexão do jogo escolhido, com referência a um público-alvo ao qual, na minha perspetiva, o jogo se adequa.
O jogo escolhido por mim para a realização desta tarefa tem o nome de “Fábrica de Palavras”, cujo público-alvo são crianças de pré-escolar e do 1º ano, e encontra-se disponível no site Escola Games



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem: uma opção ou uma necessidade?

Primeiramente, antes de responder a esta questão, é importante explicitar o significado das TIC. Segundo Miranda (2007), as TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), consistem na junção da tecnologia computacional ou informativa e da tecnologia das telecomunicações, sendo a Internet uma das mais fortes formas de expressão das TIC.
A globalização da informação, da comunicação, assim como os movimentos migratórios que possibilitam o contacto com várias culturas diferentes são características das sociedades atuais (Botelho, 2005). Tendo em conta estes fenómenos de mudança no que toca à tecnologia, à comunicação e que influência, por sua vez, a interação social e as formas de acesso à informação, a educação vê-se forçada a adaptar-se a “um mundo denso de informação, multicultural e globalizado” (Botelho, 2005, p. 1).
Cada vez mais assistimos a uma maior familiarização por parte das crianças, dos adolescentes e, por sua vez, dos alunos com a utilização de tecnologias de informação, por exemplo, desde crianças que, desde muito novas, estabelecem contacto com os telemóveis dos pais, a até à utilização dos computadores para aceder à Internet onde têm acesso a qualquer tipo de informação, podendo, a mesma, ser fidedigna ou não. Assim, e respondendo À questão inicial, considero que a integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem, atualmente, é uma necessidade.
 “ […] a aprendizagem adquirida nas escolas representa, hoje em dia, uma parcela cada vez menos da aprendizagem que se adquire no dia-a-dia[…] a eclosão dos novos media, suportada por poderosas indústrias culturais, e as potencialidades de interação através da internet, prefiguram um cenário explosivo de oportunidades de autoeducação e de educação à distância[…]” (Figueiredo, 2000, p. 1), desta forma, na minha opinião, com sociedades tão vulgarizadas com a tecnologia seria quase impensável que a educação não acompanha-se este desenvolvimento científico e tecnológico, verificados no campo da comunicação.
Assim, ao envolver as TIC no ensino, os professores têm a possibilidade de “ligar a aprendizagem ao lúdico” (Paz, 2008, p. 2). Contudo, a introdução das TIC nas estratégias de aprendizagem não significa que as estratégias tradicionais devam ser substituídas; significa que as metodologias de ensino tradicionais e as mais modernas (com recurso ás TIC), devem trabalhar de forma articulada., com o objetivo de proporcionar uma melhor aprendizagem e enriquecimento dos conhecimentos dos alunos.
O envolvimento das TIC no processo de aprendizagem dos alunos deve, na minha opinião, deve partir do professor. Segundo João Paz, os professores com mais anos de ensino apresentam uma maior resistência ao uso das mesmas nas suas aulas do que os professores mais novos que são cada vez mais formados de forma a saber integrar novas formas de ensino com recurso às tecnologias de informação e comunicação e que “os alunos podem ser coparticipantes na produção do saber” (Paz, 2008, p. 1), através, por exemplo, de comunidades virtuais do tipo colaborativo (e.g. enciclopédia online- Wikipédia) em que para além dos próprios alunos terem acesso a novos conhecimentos, eles próprios podem contribuir da mesma forma, transmitindo conhecimento aos outros. Um exemplo que temos bastante presente nos dias de hoje, de ligação entre o uso das TIC e a aprendizagem são as plataformas de gestão da aprendizagem, como o Moodle, que permitem o alargamento da aprendizagem para além do espaço da sala de aula (Paz, 2008). Nesta ligação entre a aprendizagem e as tecnologias de informação e comunicação, o aluno torna-se “coprodutor do processo de ensino numa interação que se centra sobretudo na construção individual do conhecimento”, adquirindo mais autonomia e, talvez, uma melhoria na aprendizagem sendo o próprio a procurar e a contribuir para a construção do seu conhecimento.
Tal como podemos observar na realidade que nos rodeia, os alunos de hoje têm acesso, a variadas fontes de informação e comunicação que encontram em casa, em bibliotecas, na escola e em vários espaços de convívio, sendo que possuem competências e conhecimentos, no que toca à utilização das TIC, distintos dos seus colegas da geração anterior. Esta desigualdade verifica-se maioritariamente no ensino superior em que existem turmas com pessoas de gerações diferentes, que apresentam competências bastante distintas na utilização de tecnologias. Segundo Patrícia Fidalgo (2009), por vezes, quando são utilizadas as TIC no processo de aprendizagem, deparamo-nos com fenómenos como o da infoexclusão ou o da infofobia, constituindo, as novas tecnologias, um obstáculo e não se verificando o entusiasmo por parte dos discentes.
Na minha opinião, a introdução as TIC no processo de ensino/aprendizagem deve começar desde cedo, uma vez que estamos rodeados de tecnologias e, desta forma, para além de promover novos métodos de ensino, que bem aproveitados pelo professor podem resultar numa melhor aprendizagem por parte do aluno, constituí uma forma de promover a segurança na Internet. Se os alunos conviverem com as TIC desde o ensino primário podem perceber melhor como utilizar a internet, quais são os seus perigos, como se proteger dos mesmos e como pesquisar e utilizar informação fidedigna o que, posteriormente, será bastante útil no seu futuro profissional, académico e pessoal.
Porém, concordo com António Figueiredo (2000), no que diz respeito à aprendizagem através de “Conteúdos vs. Contextos”. O futuro da aprendizagem “[…] não se encontra, assim, na produção de conteúdos, nem na distribuição de conteúdos, nem na “transferência” de “aprendizagem” ou de “conhecimento” para cabeças vazias […]” (Figueiredo, 2000, p. 3). Na minha perspetiva, o facto de os professores disponibilizarem bastante informação na Moodle para que os alunos a estudem não proporciona aprendizagens significativas, as novas tecnologias devem ser utilizadas como um recurso para que os seus destinatários possam construir os seus próprios conhecimentos (Figueiredo, 2000).

Referências Bibliográficas





  • Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias.


  • Fidalgo, P. (2009). O ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação


  • Figueiredo, A. d. (2000). Novo Conhecimento/Nova Aprendizagem.


  • Botelho, F. (2005). “Globalização e cidadania: reflexões soltas”.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Definição de blog e as suas utilizações educativas

Inicialmente tinha um blog em comum com a minha colega Rute Nunes, porém, devido à sua mudança de turma, foi necessário a elaboração do meu próprio blog: Aprender a brincar. Em conjunto com a minha colega, realizámos a tarefa sobre a definição de blog e as suas utilizações educativas, pelo que disponibilizo o link do post.